terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dolorosa Realidade

Sorriso deformado no rosto pálido

Falsa alegria no olhar

Dor aguda no peito

Saudade cortante

Paisagem amedrontante, vazia.

Banco frio e sereno

Batimentos sofridos

Lágrimas sinceras

Lembranças, minha única companhia.

Flores o resguardam

Palavras marcadas no cimento

Meu único amor foi embora


Coita de amor ao voltar para casa

Sentada aqui permaneço

Se acreditar que isso aconteceu.                               

Siracusa

Sentimentos entorpecidos

Nos olhos, o tempo passa

Na mente, os sonhos

No céu, os desejos de todos

Salpicados como estrelas


A sombra acolhe o cansaço

O vento canta pelo milharal

O sol aquece a pele


Suave dia passa, lentamente , louvor

Parece um instante em nirvana

Um paraíso escondido

Nas entranhas da cidade


Pássaros piam nos galhos dos pinheiros

-Hora de retornar ao lar-

Que amanhã, um outro dia

Iniciara-se com a mesma calma