Ondas enfurecidas batem no casco,
As madeiras rangem expressando a dor,
Navio perdido dentro de uma tempestade de emoções.
Correntes marinhas o guiam na escuridão,
A lua está encoberta pela densa nevoa,
Estrela escondida perante a tempestade,
Movimento das águas confunde a tripulação.
A fé de que a neblina suma
É a única coisa que os mantém firmes,
Gotas frias de água invadem o convés.
A corda corta a pele,
A água salgada limpa o sangue,
Mas fica a marca profunda,
Será que um dia acabará essa tormenta?
Quando a dor agonizante chega ao fim
Raios de Sol clareiam
A tempestade, enfim, termina
Restando agora a tranqüilidade do mar. por Nicole Fanti Siniscalchi
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