O relógio tortura-me lentamente
Os segundos martirizam meu coração
Meus pés, inquietos, agitam-se no taco
Olho-me no espelho, repetidamente
Mordo os lábios, angustiada
Ando pela casa procurando o esquecido
Passo a passo penitencio meus pensamentos
Arrumo os fios desalinhados do cabelo
Espero o som da campainha
Nervosa, entro em desespero
Rôo minhas unhas aflitas
No sofá, reflito o porquê de tudo isso
Inesperadamente batem á porta
Abro-a com ânsia, meus olhos lucilam
-Achei que você não viria
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